sexta-feira, dezembro 22, 2006

Ainda a viagem de instrução do curso

Uma vez que o amigo Pinho me incentivou à publicação de mais contributos fotográficos sobre o tema em epígrafe, não resisto ao envio de mais três registos significativos. O primeiro deles refere - se a uma actividade cultural, podendo - se observar o ar absolutamente deliciado e pleno de felicidade do Pinho e do Anaia olhando com imenso carinho os "objectos culturais"em exposição... o segundo mostra - nos um conjunto de "artistas"a trabalharem para o "bronze"... e por último aparece - nos um pôr de sol magnífico só possível de apreciar por quem tem o privilégio de navegar ou de já ter navegado!
E pronto meus amigos, dou por encerrada a minha sessão pois esgotei as minhas reservas de fotos sobre o tema.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Ponto em comum: SEXagenários

Este 25 de Dezembro de 2006 será uma data histórica para o nosso curso que certamente não lhes passou pela cabeça.
A partir desta data e temporariamente todos os elementos do CR serão sexagenários*.
E porquê nesta data? Porque o camarada HSFonseca, ainda cinquentão, nascido a 25DEZ1946, será assim nessa data o último a entrar nessa nova categoria.
Os nossos parabens antecipados.
*Esperemos que sem a carga negativa que o termo carrega: sexagenário em contramão na IC2; atropelado sexagenário na rua da Cedofeita; sexagenário assaltado por dois meliantes.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Ainda a viagem na "Sagres" (2)

A proposito das fotos do Sá e nomeadamente a de cariz menos profano relembro que os elementos do presépio são :
Sueco - de cócoras em atitude de adoração.
Anaia - igualmente de cócoras com flores nas orelhas.
Valadas - nas palhinhas deitado.
Bilreiro (paz à sua alma) - fazendo de burro.
Pinho - rei mago a cavalo do burro.
Passe a eventual heresia, na altura teve piada, para quem participou e para alguns que viram. A cena levou escassos minutos a montar e antes que chegasse o então 1º Ten. R.Paulo deu-se volta ao teatro. E já lá vão mais de 45 anos. As brincadeiras e a irreverência são uma imagem e marca do nosso curso e por mim, com muita saudade as recordo.

Boa Sá. Manda mais.

Ainda a viagem na "Sagres"

Meus caros, na sequência do assunto em epígrafe e depois de apuradas buscas, consegui reunir mais alguns registos visuais e históricos respeitantes ao evento. Como fàcilmente se depreende, pela observação do conjunto fotográfico em anexo, para além dos " trabalhos forçados" a que fomos submetidos houve também lugar para o lazer e até para "actividades teatrais" tais como a encenação duma famosa cena da história religiosa...


sexta-feira, dezembro 15, 2006

EVENTOS DO CURSO - Apoiado

Foi um sucesso, que já vai longínquo (Maio.2003), a visita a uma adega da Bairrada organizada pelo nosso camarada SP, que reuniu um razoável número de elementos do Curso, acompanhados pelas respectivas consortes.
É de apoiar a repetição de eventos culturais como este, pelo que nos vamos mobilizar para isso. Parece-me que Março seria uma boa altura para nova iniciativa.
Seguem algumas fotos que recordam essa confraternização.

O confrade SP explica, perante uma assistência interessada, as várias técnicas de enfiar a rolha na garrafa.

Durante o almoço, uma acesa troca de pontos de vista, entre SP e RD, sobre os diversos tipos e dimensões de rolhas, sob o olhar atento e conhecedor do CR.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

EVENTOS DO CURSO

Curso Miguel Corte Real
Caros camaradas

Alguns de vós decerto que se recordam de uma visita que fizemos a uma adega na Bairrada julgo que em 2003.
Tanto quanto me apercebi o evento em questão foi do agrado geral e para alem do que se aprendeu em matéria de enologia serviu acima de tudo para nos juntarmos com as nossas familias.
Ora, para o ano próximo (2007) completamos 40 anos da nossa promoção a GM`s e , julgo eu , deveriamos assinalar a efeméride com algumas realizações mais relevantes.
Quanto à minha disponibilidade para colaborar , ela é total , e desde já avanço com o propósito de organizar um almoço com visita das instalações de um produtor vinicola da peninsula de Setubal de elevadissima qualidade e prestigio.
Em principio escolheriamos o mês de Março por me parecer o mais adequado para o efeito.
Esta é a minha contribuição.
AVANCEMOS.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Milionários no éter.

Não é um número de ouro mas é um princípio!
Ultrapassámos em 12 de Dezembro os 1000 visitantes.
Confesso que me esforcei e contribuí com uma quota-parte.
Éter - Meio hipotético que enche todo o espaço e no qual se transmitem as ondas electromagnéticas. (Grande Dicionário da Língua Portuguesa - Coordenação João Pedro Machado)

sexta-feira, dezembro 08, 2006

1,6180339887... - O Número de Ouro


Desde a Antiguidade que este número exerce grande fascínio sobre os homens e sobretudo sobre os artistas, sendo considerado como uma estética proporção entre dois segmentos ou duas medidas.
Assim, se considerarmos um segmento de recta AB, a Proporção ou Razão de Ouro obtém-se intersectando o segmento num ponto C, de modo a que resultem dois segmentos cuja proporção entre o segmento maior AC e o segmento menor CB seja igual à proporção entre o segmento inicial AB e o segmento maior AC.Após cálculos que nos abstemos de desenvolver no quadro junto, obtem-se assim uma dízima infinita que, com dez casas decimais, tem o valor de 1,6180339887… e à qual se atribuiu a designação de Phi, que é a letra grega inicial de Fídias, o escultor e arquitecto encarregado da construção do Parthenon, em Atenas.

Neste belo edifício, que resistiu parcialmente ao desgaste do tempo, são notadas inúmeras presenças da Razão de Ouro, como na planta do edifício e na distância entre colunas, na sua compartimentação interna e na sua fachada principal, cuja relação largura/altura obedece ao número de ouro - é o chamado Rectângulo de Ouro (como curiosidade, procurámos que todos os desenhos deste post se apresentassem sob a forma de rectângulos de ouro).
Há quem reconheça também nas pirâmides do Egipto, proporções que se aproximam com a Razão de Ouro, a qual aparece, por exemplo, na proporção entre a altura e os lados da base, e também nas câmaras internas.
Mas não é apenas na arquitectura antiga que o número de ouro aparece.

Também já no século XX, Le Corbusier construiu uma tabela para uso na arquitectura, o MODULOR, que foi baseada no nº de ouro, e que tomava como base três medidas aproximadas, 43cm, 70cm e 113cm, onde 43+70=113 e cuja razão é o Número de Ouro.
A Tabela Modulor era constituída pelos números:
4 – 6 – 10 – 16 – 27 – 43 – 70 – 113 – 183 – 296
A altura do corpo humano correspondia a 183cm, a distância do solo ao umbigo 113cm, a altura do joelho 43cm, etc.
Le Corbusier tomava como base esta Tabela do dimensionamento humano para o estudo de edifícios, de mobiliário, utensílios, etc.

Frequentemente utilizado nas pinturas renascentistas, este número está intimamente envolvido com a natureza do crescimento.Encontra-se no mundo animal, como por exemplo na concha do Nautilus, na relação de machos e fêmeas nas colmeias, na trajectória de vôo de algumas aves, em flores e em galáxias, e num tão grande número de situações na Natureza que esta parece também fascinada pelo Número de Ouro, que pelo facto de poder ser obtido através de desenvolvimento matemático o torna ainda mais fascinante.

Presente no corpo humano, manifesta-se por exemplo no campo de visão dos dois olhos, que se alarga na proporção de um rectângulo de ouro. Aparelhos de TV têm aproximadamente a relação áurea entre a largura e a altura (vá, amigo leitor, meça as dimensões do écran do seu televisor lá em casa… Se não obedecer ao rectângulo de ouro, é melhor trocá-lo por outro com melhor qualidade…).
Leonardo Da Vinci também utilizou a Razão de Ouro para alguns dos seus mais famosos estudos. Mona Lisa, uma das suas mais famosas obras, revela a razão áurea em vários pontos como nas relações entre seu corpo e cabeça, e em elementos do rosto.

O número de Ouro está presente assim nas mais variadas situações, tais como na natureza, na arquitectura, na arte, no corpo humano e no universo.
Até no CR !!!
Recordam-se daquela nota que um camarada nosso, de que não ouso revelar o nome, obteve no exame final de Mecânica Racional, e que provocou profunda consternação em todo o Curso ?

Pois é !
Afinal, tratava-se do famoso NÚMERO DE OURO !!!

sábado, dezembro 02, 2006

Uma experiência traumatizante

Segue um texto, por mim publicado no blog do O.C. e por sugestão de elementos pertencentes àquele blog, cuja transcrição me parece ser também do interesse do nosso blog:
Caros camaradas, não posso deixar de partilhar convosco uma experiência traumatizante que se passou comigo e que envolveu agentes responsáveis pela (des)justiça deste cada vez mais surpreendente país, pois nostra bem o nível dos ditos agentes...razão tinha o Sadam Hussein quando clamava de viva voz que queria ser julgado pelos tribunais portugueses únicos tribunais que, no seu entender, davam garantias de isenção e de aplicação correcta da justiça apresentando como exemplo o julgamento dos casos "Casa Pia", fundos da C.E.E. para a formação, ponte de Entre-os-Rios, etc. e tal. Fui convocado para comparecer no tribunal da Boa - Hora, em 29 de Novembro de 2006, a fim de ser ouvido como testemunha num processo em que era arguido um sargento de marinha; curiosamente, tratava - se de um processo originado por participação por mim efectuada, em meados de 98, pelo facto de ter sido detectado um desvio de dinheiros da unidade onde então prestava serviço, processo esse que eu julgava que já tinha sido julgado há cerca de 4 anos pois fora também chamado a depôr como testemunha naquela altura.Não vos querendo maçar com mais detalhes passo então a contar os factos surrealistas que me traumatizaram:- Fui a primeira testemunha a ser chamada e depois de ter sido interrogado pela procuradora e pelo juiz, seguiu-se o interrogatório do advogado de defesa com a velha macacada de "Então qual é o seu posto?" a que se seguiu a resposta de "Capitão de mar e Guerra" e de novo o advogado "Então diga lá senhor capitão sobre este assunto..." tendo eu interrompido a conversa com a correcção de "capitão de mar e guerra se faz favor" a que seguiram pedidos de desculpa por parte do advogado dizendo que não estava familiarizado com os termos, dando - me quase vontade para lhe responder "pois é senhor escrivão, também eu não estou familiarizado com os termos da justiça"... enfim, terminado o interrogatório o juiz disse que não precisava mais nada de mim mas que me mantivesse na sala , sentado na zona sos assistentes.- Seguiu - se a audição da 2ª testemunha, que era um sargento de marinha, e foi durante o interrogatório desta testemunha que se deu a tal cena traumatizante e da qual foi protagonista o juiz. A dada altura, durante o interrogatório feito pelo juiz, este pergunta à testemunha: "Nós sabemos que há bares e messes nas undades militares pelo que gostaria que me respondesse se se podia beber sem restrições na unidade" ( este sargento tinha sido designado na altura para substituir na unidade o sargento arguido do processo e a teoria do advogado de defesa era que o arguido era um alcoólico inveterado o que justificaria a sua acção pois o seu alcoolismo teria sido adquirido no seio das unidades por onde passara, devido ao fácil acesso dos militares às bebidas alcoólicas...) a esta pergunta do juiz a testemunha disse que "o normal era os bares abrirem às horas das refeições" ao que o juiz insistiu no tema, desta feita perguntando "então diga - me lá quanto é que custa, por exemplo, um copo de Whisky nos vossos bares" respondendo a testemunha que "não sabia pois não costumava beber Whisky" e o juiz insistiu "e um copo de vinho?"ao que a testemunha respondeu de novo que "não sabia pois não costumava beber e é então que o "senhor" juiz tem esta tirada magnífica "mas sabemos nós que é um valor muito baixo pois nós sabemos que as bebidas a preços baixos faz parte dos tais privilégios das forças armadas e dos quais eles não gostam que a gente fale".
E com esta me fico e desejo um bom resto de dia para todos vós.

Viagens: NE "SAGRES" 1965. Açores: Ilha das Flores (I)


Ao vasculhar o gavetão onde estão amontoadas, peç0 desculpa mas eu queria dizer "devidamente arquivadas", fotografias correspondentes às diversas fases da vida, encontrei as "lindas" fotos que junto em anexo e que dizem respeito à nossa estadia nos Açores durante a viagem em epígrafe. Como se pode constatar o tempo da estadia foi bem empregue e houve a oportunidade única de testar os dotes tauromáticos da malta, a avaliar por estas duas demonstrações de tentativas de pega(uma de cernelha e a outra nìtidamente de caras) e, reparem só na "soupless" e elegância do cabo de forcados...!!